Saiba quem foi Fulcanelli, o Alquimista
Vamos começar falando de Fulcanelli nas palavras de Samael Aun Weor:
“Fulcanelli é um Ressurrecto que realizou a Grande Obra. Sua máxima obra, precisamente, foi intitulada As Moradas dos Filósofos e ninguém, desgraçadamente, a entendeu. Isso se deve a que, para entendê-la, é necessário havê-la realizado.”
Antes de tudo, é importante saber que Fulcanelli é pseudônimo de um alquimista francês que escreveu, dentre obras memoráveis, como “O Mistério das Catedrais“, em 1926; e “As Mansões Filosofais“, em 1930. O Alquimista francês também foi autor da obra “Finis Gloriae Mundi”.
Nunca se soube ao certo quem era ele, mesmo seu discípulo Eugene Canseliet tendo revelado pouco antes de falecer alguns detalhes sobre ele, não foram suficientes para comprovar sua identidade. Fulcanelli teria nascido na França no ano de 1839 e vivido até meados do século XX.
O que podemos dizer é que ele foi um indivíduo misterioso que surgiu na Europa entre as décadas de 1920 e 1950 e deixou muita gente impressionada, dentre jornalistas, cientistas, sábios e esoteristas da época.
Além de escrever as obras que citamos — consideradas complexas e fantásticas na época —, realizou experimentos de transmutação de metais como ferro e chumbo no mais fino ouro. Além disso, também deu explicações consideradas avançadíssimas sobre física nuclear.
Apesar de poucas informações sobre esse grande alquimista, conseguimos algumas informações baseadas em pesquisas. Vamos lá saber um pouco mais sobre Fulcanelli, o Alquimista?
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Afinal, quem foi Fulcanelli?
De acordo com Samael Aun Weor, Fulcanelli foi o que se pode considerar um verdadeiro alquimista, no sentido mais completo do termo.
Não só pela capacidade de transmutar metais químicos, mas principalmente por realizar essa transformação também em sua própria alma. Prova de que Samael era admirador de Fulcanelli é que o mesmo teve a obra “As Moradas dos Filósofos” como seu livro de cabeceira.
Como já foi dito, Fulcanelli foi mestre de Eugene Canseliet, um notório escritor e divulgador da Alquimia — também chamada de “Magna Ciência” —, desde 1915. Entre 1922 e 1923, após receber o Donum Dei (o Dom de Deus), esse mestre produziu a Pedra Filosofal e operou uma transmutação de 100 gramas de chumbo em ouro no laboratório da fábrica de gás de Sarcelles, na frente de diversos cientistas e jornalistas.
Quais suas obras?
O “Mistério das Catedrais” é uma obra incrível de Fulcanelli, muito conhecida, inclusive. Ela apresenta a Catedral fundamentada na Ciência Alquímica, investigadora das transformações da Substância Original (Energia Sexual) da Matéria Elemental.
Pois a Virgem Mãe despojada de seu véu simbólico (o Véu de Ísis), não é mais que a personificação da Substância Primitiva que empregou para realizar seus desígnios, o Princípio Criador de tudo o que existe.
Maria, Virgem e Mãe representa, pois, a Forma, e o Deus-Sol Pai é o emblema do espírito vital. Da união desses dois princípios resulta a matéria viva, submetida às vicissitudes das Leis de Mutação e Continuidade. Surge, então, Jesus, o Espírito Encarnado, o fogo que toma corpo nas coisas, tal como conhecemos: E o Verbo se fez carne e habitou entre nós. (O Mistérios das Catedrais). É sem dúvida a mais apreciada pelos estudantes de alquimia em todo o mundo pois carrega os mais profundos segredos da Grande Obra.
Em Moradas dos Filósofos,
“A Alquimia, remontando-se do concreto ao abstrato, do positivismo material ao espiritualismo puro, amplia o campo dos conhecimentos humanos, das possibilidades de ação e realização da União de Deus e da Natureza, da Criação e do Criador, da Ciência e da Religião.
A Ciência Alquímica não se ensina. Cada um deve aprendê-la por si mesmo, não de maneira especulativa, senão com a ajuda de um trabalho perseverante, multiplicando os ensaios e as tentativas, de maneira que se submetam sempre as produções do pensamento ao controle da experiência.”
Este insigne Mestre, em linguagem alegórica, na qual encontramos amplos e profundos conhecimentos da doutrina Gnóstica, mui ocultamente nos entrega o Grande Arcano: “O Alquimista deve unir-se a esta Virgem em corpo e alma, em Matrimônio Perfeito e indissolúvel a fim de recobrar com ela o Andrógino Primordial e o estado de Inocência” (Moradas Filosofais, pág. 22).”
E por fim, Finis Gloriae Mundi, uma obra poética e sublime que demonstra as recompensas de quem finaliza a Grande Obra.
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Referências consultadas:
Site Gnosis Online
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